encontrei-te sentada num banco de uma rua num canto escondido debaixo de sombra de uma cerejeira. enquanto as pétalas caíam e o vento passava-te ao lado fazendo os teus cabelos esvoaçar, aproximei-me devagar, muito devagarinho. coloquei-te levemente a mão no ombro e disse "não vale a pena estares assim, as pessoas são pequenas... a sua grandeza está no coração". não me respondeste, mas olhaste para mim com a maior ternura que já deslumbrara. sentei-me e ficamos horas assim.
desde então, aquela rua era o meu mundo.

1 comentário: